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quarta-feira, 26 de maio de 2010

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Dilma defende redução na tributação de remédios e do setor de energia

Valor OnLine

SÃO PAULO - A pré-candidata do PT à Presidência nas eleições de outubro, Dilma Rousseff, reiterou hoje o compromisso de enviar ao Congresso Nacional uma proposta de reforma tributária. Além disso, a petista prometeu batalhar por uma redução dos impostos que incidem sobre os remédios e o setor de energia.

"O Brasil chegou num momento em que, para dar os passos seguintes, vamos que ter que diminuir os impostos", disse Dilma, em entrevista à Rádio Record, ao destacar a necessidade de encaminhar uma proposta de reforma tributária ao Legislativo e tomar ações mais imediatas.

"Eu considero a desoneração fundamental em algumas áreas. É um absurdo a tributação sobre remédio ainda existente no Brasil", acrescentou a ex-ministra para depois defender a diminuição dos impostos que incidem sobre os bens energéticos.

Para alterar o sistema tributário brasileiro, Dilma pretende criar um fundo de compensação temporário para evitar perdas para Estados e Municípios.

Durante a entrevista, que durou cerca de 50 minutos, a pré-candidata procurou enfatizar os programas sociais do governo do presidente Lula e aproveitou para cortejar as mulheres, que representam 86% da audiência do programa comandado pelo apresentador Paulo Barboza. "Mulher hoje é chefe de família, empreendedora. A gente, mulher, é uma pessoa especial. Quando a gente quer uma coisa, a gente teima. A gente tem que continuar teimando", afirmou.

Dilma também alfinetou indiretamente o adversário José Serra (PSDB) ao prometer acabar com as enchentes no Estado de São Paulo, governado até abril pelo tucano. Ela prometeu ainda que, se eleita, fará investimentos da ordem de R$ 10 bilhões em drenagens.

"Achamos que é importante fazer um investimento pesado em drenagem para acabar com essa história de que a cada chuva as casas alagam".

Ao ser questionada por uma ouvinte se teria autonomia para governar no caso de ser eleita, a petista garantiu que irá consultar os partidos aliados e a sociedade, mas a resposta final será do presidente, que deve ser "respeitada e acatada."

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