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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fique Sabendo...

Lula defende novas tecnologias para reduzir emissão

Agencia Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje uma maneira de aliar o incentivo ao crédito e a adoção de novas tecnologias para minimizar a emissão de gases de efeito estufa pelos automóveis, facilitar a renovação da frota brasileira de veículos e estimular a indústria. Em discurso na abertura do Challenge Bibendum, evento sobre sustentabilidade automotiva realizado no Rio, Lula lembrou que já defendia a ideia quando era líder do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista.

Ele afirmou que seu governo tem adotado políticas de redução dos custos financeiros para o financiamento de caminhões para autônomos e pequenas empresas, tratores para a agricultura e ônibus para renovar a frota de municípios. Segundo Lula, a mobilidade nas cidades é um desafio que a realidade do País impõe.

O presidente lembrou que o Brasil foi um dos pioneiros na pesquisa de fontes de energia renováveis, como o etanol, em substituição ao petróleo. Ele também criticou a postura ambiental dos países desenvolvidos. "Os grandes, que sabiam tudo, não sabem o que fazer para parar de jorrar petróleo", afirmou Lula, numa referência às dificuldades da British Petroleum (BP) e do governo dos Estados Unidos de interromper o vazamento de toneladas de petróleo no Golfo do México. "Eu acho engraçado como a imprensa trata esse negócio. Imagina se fosse a Petrobras, se fosse aqui, na Baía da Guanabara? Imagina o escândalo que o mundo não faria contra nós", discursou Lula, arrancando aplausos da plateia.

Lula voltou a se queixar da reação contrária das potências nucleares, lideradas pelos Estados Unidos, ao acordo costurado por Brasil e Turquia para que o Irã volte a negociar com a Agência Internacional de Energia Atômica. O presidente também afirmou que o Brasil e sua reação à crise internacional tem muito a ensinar aos que, nas últimas décadas, acreditaram que o melhor caminho para o desenvolvimento era a redução do peso do Estado na economia. "O mercado não é Deus e o Estado não é o diabo. Aprendemos que se os dois funcionarem bem juntos é um tanto melhor", definiu.

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Dilma defende maior investimento em economia de baixo carbono

Pré-candidata do PT participou de fórum em São Paulo nesta segunda. Para petista, BNDES não pode ser única fonte de financiamento no país.

Maria Angélica Oliveira

Do G1, em São Paulo

A ex-ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, participou nesta segunda-feira (31) de um fórum em São Paulo a respeito das perspectivas econômicas brasileiras. A petista defendeu o aprofundamento de iniciativas relacionadas à economia de baixo carbono.

Ela citou vantagens “comparativas” que o Brasil possui na área de energia renovável e em práticas sustentáveis como a fixação de nitrogênio nas lavouras e a rotação entre lavoura e pecuária. Ela defendeu ainda uma meta de redução do desmatamento na Amazônia e afirmou que o reflorestamento de áreas degradadas pode gerar ganhos de produtividade. Ela afirmou que a redução do desmatamento é um compromisso “independentemente dos fóruns internacionais”.

Ela defendeu que o investimento em infraestrutura no país seja diversificado e não fique apenas concentrado no BNDES. “Não conseguiremos garantir o funding de infraestrutura sem a presença dos fundos de pensão atuando mais forte”, disse. Afirmou, defendendo ainda o lançamento de debêntures e o financiamento privado de longo prazo.

“Não podemos deixar que só o BNDES financie a infraestrutura e as demais atividades industriais e econômicas do país”, disse. A ex-ministra previu que, até 2014, a taxa de crescimento do PIB seja em torno de 5% e que a taxa agregada de investimento seja ampliada para 22% do PIB. Ela estima que em 2014 divida pública corresponda a cerca de 30% da economia.

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